Outlaw "Death Miasma" Digipack MCD

DKCD151

Produto novo

Anticosmic Black Metal.

Novo EP com 4 sons, incluindo cover para "The Anti Kosmik Magick" (The Devil's Blood)

Digipack luxuoso com acabamento em BOPP fosco e verniz UV localizado.

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R$ 30,00

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Resenha por Anton Naberius, do portal/Magazine Lucifer Rising:

Eis-me aqui mais uma vez para falar sobre essa surpreendente banda brasileira que, depois do seu primeiro álbum, nos mostrou todo seu poder criativo ao entregar um álbum muito bem elaborado e executado chamado “The Fire in my Tomb”. Desta vez estamos diante de um registro mais curto, tratando-se de um EP contendo quatro músicas, sendo três autorais e um cover da banda holandesa The Devil´s Blood.

Já inicia com uma composição muito complexa, contendo uma letra questionadora: “luz, não ilumina ou cega? você escolhe entre os dois? que luz você está procurando?” e assim discorre por faixa esse paradoxo inexorável sobre a centelha e a senda que o humano medíocre pode procurar para si mesmo, quando ainda diz:” ausência de luz? a luz que você vê com seus olhos, a escuridão não é o que parece…” e assim caminhamos dentro dos seis minutos da faixa “The Unending Night” trazendo um estilo sonoro corriqueiro nas bandas suecas, porém com uma abordagem que ainda se pretende bastante original.

Em comparação ao recente álbum, visto que este EP sai pouco menos de um ano depois que o segundo álbum veio à luz dos mortais, não ficam muito distantes do nível de composição do “The Fire in my Tomb”, essa coesão nas composições se mantém bem intacta neste material, o que, aliás é uma máquina de destruição sonora onde, mesmo imprimindo alguma velocidade nas músicas, não deixam de ser muito atmosféricas e empolgantes. Assim como a pegada das letras que seguem um ar misterioso e filosófico metafísico, porém de cunho estreito com a mão esquerda, dando até um ar sofisticado ao jeito de compor do Outlaw. É certo que essa forma de compor foge dos padrões nacionais o que mantém minha tese bem coesa com relação ás influencias externas e, principalmente de bandas muito competentes que se destacaram nas últimas décadas assim como algumas que formaram tradições sonoras no estilo de metal negro que a Outlaw pratica.

“The Serpent´s Chant” é outro daqueles petardos em que a banda consegue fazer variações incríveis e encaixam perfeitamente, harmonicamente, o instrumental e o vocal. Conseguem criar algumas atmosferas díspares dentro da mesma música transitando entre o caos e a calmaria acústica. Este EP nos apresenta uma banda madura, tanto na linha musical quanto na literária e, ao que parece, depois que eles forem bem visualizados fora do país, serão bem enxergados por aqui, talvez eu ainda não tenha o parâmetro real sobre o alcance da banda, mas me parece tímido diante da magnitude da música construída por eles e isso de fato me agrada muito. Sem querer aqui eleger melhor ou pior, mas apenas reconhecer a habilidade dos mesmos e, com minha fala, fazer mover outros espíritos que persigam a mesma versão que o Outlaw conseguiu em seus registros.

A música título do EP começa e sim, você entra no transe de um registro curto, já pensando “cara, esse som vai findar já já!”. Aqui a letra continua convergindo para aquela leitura que fiz acima sobre uma filosofia metafísica da mão esquerda, porém agora eles impregnam o ar com morte, talvez um tema que venha bem a calhar com relação ao período pandêmico em que estamos imersos e aqui, nestas palavras, todos nós estejamos: “…a vida será apenas um capítulo no passado, a meteria não será tão forte quanto a praga…” entendam como quiser.

Para fechar o EP, Outlaw apresenta uma versão para “The Anti Kosmik Magick” da banda The Devil´s Blood, música extraída do álbum “The Time of No Time Evermore” de 2009. The Devil´s Blood é uma das bandas na linha Hard Rock da mesma convergência do Coven, Black Widow etc. Essa faixa ficou com uma roupagem um pouco diferente da original, claro! Porém percebe-se que a banda tentou manter a essência da canção original, ainda que aqui ela pareça mais pesada, com instrumentos em outra afinação e outras frequências de drives, além do uso do recurso do vocal gutural, sua execução é magistral e digna à homenagem.

Vale sempre ressaltar o apuro do trabalho gráfico do EP, com material de altíssima qualidade com capa assinada por Ars Moriendee, uma capa perfeita que traduz muito bem o título do EP, gravuras assinadas por Felipe Nhsh (Pralaya entity) e design gráfico de Giovanna Coelho, há também uma referência ao músico Remeli Bodde como responsável pela gravação da bateria neste material. Outra referência importante do EP foi a presença de Narciso Legio como letrista da faixa “The Serpent´s Chant”. E por fim, quero aqui deixar registrado meu apreço ao selo Drakkar South America Division por escolher bandas tão representativas e significantes para seu cast como Outlaw, Vulthum, Land of Fog e outras… Caos!

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